January 16, 2008

Só Fórró regressa logo após o Carnaval...

MÚSICA POPULAR

Depois de dois meses de descanso, o grupo terceirense de música popular Só Fórró prevê o regresso aos palcos logo após o Carnaval.

Em causa está a participação de elementos do grupo em bailinhos de Carnaval, bem como uma «longa e cansativa» jornada, que integrou, no ano passado, a promoção do primeiro DVD do grupo, e cerca de 95 espectáculos distribuídos pelos Açores, Continente e Estados Unidos da América, adiantou José Fernandes Andrade, vocalista e um dos fundadores do Só Fórró.

Neste sentido, o músico garante que «ao contrário do que o público julga eu não deixei o grupo, tão pouco ele se desfez».
O plano de actividades do grupo será elaborado depois de uma reunião agendada para meados do mês de Fevereiro, de forma a organizar os seus espectáculos que, segundo José Fernandes Andrade, prevê, à semelhança do ano passado, presença assídua em festas nos Açores, Continente e estrangeiro.

Entretanto, o músico dos Só Fórró levará a cabo durante o Carnaval, pelos palcos das sociedades da ilha Terceira, uma revista, em tom de critica social, da sua autoria, em que participam apenas três actores: o próprio autor, Paulo Joaquim “Graxinha”, em comemoração dos seus 25 anos de actividade carnavalesca, e Rogério Bettencourt.


O grupo

Formado em Abril de 2005, em Angra do Heroísmo, por José Fernandes Andrade (vocalista) e Paulo Laranjeira (acordeão e produtor musical).
Juntam-se ainda Eduardo Moniz, violão; Liliano Gomes e Felipe Costa, cavaquinho; Mário Gomes, baixo; Cláudio Oliveira, acordeão; Carlos Lima, bandolim e Gilberto Machado, percussão.

Os músicos, com idades compreendidas entre os 20 e os 43 anos de idade, são oriundos do concelho da Praia da Vitória, com excepção do vocalista que é de Angra do Heroísmo.


Notícia publicada no jornal
"a União"

January 8, 2008

Carnaval à porta!

Já começaram os ensaios para aquela que é a festividade mais rica de todo o arquipélago. As danças e bailhinhos de Carnaval. Talvez para muitos incompreensíveis, porque talvez não tenha nunca presenciado a união total de uma ilha em festa. A vida destes dias resume-se a um palco único, repartido em torno da ilha, por onde passam mais de 50 trabalhos, que englobam um misto de teatro, música, dança, canto, crítica social, etc. Numa manifestação cada vez maior e com cada vez maior qualidade daquilo que é o sentimento popular, as verdades que só o povo conhece! Enraizados no teatro vicentino, as danças e bailhinhos de carnaval entram em cena no sábado que antece o dia de entrudo assinalado no calendário e perduram até à madrugada dessa data. A ilha dança dia e noite! Todos acorrem às sociedades e casas de povo para o presenciar, desde a criança mais pequena (que se entenda por isso semanas, meses de idade) até ao habitante mais senil (com condições para tal). Nobre tradição conseguida à custa de muito suor e despesa individual, mas como a própria sabedoria popular nos ensina: “Quem corre por gosto, não cansa!”

January 2, 2008

Visitas de Natal...

Como é tradição na nossa ilha Terceira, pelo Natal é costume visitar a casa dos amigos. Tocamos à porta da casa até o dono abrir a porta. Depois contamos uma música desejando um bom Natal e entramos. Dentro de casa a mesa de Natal está posta, com doces e licores. Depois de alguma conversa e uns copos para alegrar, despedimo-nos e vamos para outra casa. Chamamos a esta tradição " Correr Meninos".
Como é normal, marcamos um dia para percorrer as nossas próprias casas, como podem ver nas fotos abaixo apresentadas. A primeira foto, ao contrário das outras, não é em casa de um elemento do grupo, mas sim em casa do presidente da Câmara de Angra do Heroísmo, que nos recebe e nos trata muito bem.

Bom Ano Novo!